Endometriose, religião e espiritualidade
Matéria sobre o estilo de vida adventista na National Geographic |
Toque de Fé
Voltando de Gergesa à costa ocidental, Jesus encontrou uma multidão para O receber, e saudaram-nO com alegria. Permaneceu por algum tempo nas proximidades do lago, ensinando e curando, dirigindo-Se em seguida à casa de Levi Mateus, para encontrar-Se com os publicanos no banquete. Ali O achou Jairo, príncipe da sinagoga.
O Sol da Justiça
O Doce Médico dos Médicos
Ellen G. White. Maravilhosa graça. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1974. p.17
Diante do desespero
Você me pergunta por que acorda de noite e se sente envolto em trevas. Muitas vezes eu também sinto a mesma coisa; mas esses sentimentos de desânimo não constituem uma evidência de que Deus abandonou a você ou a mim... Sentimentos sombrios não constituem uma evidência de que as promessas de Deus são ineficazes.
Pão da Vida
Ele promete paz
Elevo os meus olhos para os montes. De onde me virá o socorro?
Salmo 121
Jesus se importa com os problemas humanos
[O dirigente da festa chamou o noivo] e disse: Todos costumam servir primeiro o vinho bom e, depois que os convidados beberam à vontade, servem o vinho barato. Você, porém, guardou até agora o melhor vinho. João 2:10, BLH.
As jubilosas festividades de um casamento judaico eram precedidas por solenes cerimônias religiosas. Como preparativo para sua nova relação, as partes realizavam certos ritos de purificação e confessavam seus pecados.A parte mais interessante da cerimônia ocorria à noite, quando o noivo saía para encontrar a noiva e levá-la para o lar dele. Na casa da noiva, um grupo de convidados aguardava o aparecimento do noivo. Ao aproximar-se ele, ouvia-se o brado: "Eis o noivo! Saí ao seu encontro!" Mateus 25:6.
A noiva, vestida de puro branco, tendo a cabeça coroada de flores, recebia o noivo e, acompanhada pelos convidados, deixava a casa de seu pai. À luz de tochas, com impressionante pompa, sons de cânticos e instrumentos musicais, a procissão lentamente avançava para a casa do noivo, onde se oferecia um banquete aos convidados.Para esse banquete era providenciado o melhor alimento que se podia obter. O vinho não fermentado era usado como bebida. Era costume da época que as festividades do casamento prosseguissem por vários dias. Nessa ocasião, antes de encerrar-se a festa, descobriram que havia acabado o abastecimento de vinho.
Quando se fez o pedido por mais vinho, a mãe de Jesus, achando que Ele poderia sugerir algo para aliviar o constrangimento, foi a Ele e disse: "Eles não têm mais vinho." João 2:3. ... A parte ativa que Maria desempenhou na festa indica que ela não era simplesmente uma convidada, mas parente de um dos noivos.Como alguém que tinha autoridade, ela disse aos servos: "Fazei tudo o que Ele vos disser." João 2:5. ...Jesus lhes disse: "Enchei de água as talhas. E eles as encheram totalmente. Então, lhes determinou: Tirai agora e levai ao mestre-sala." João 2:7 e 8. ...
O ato de Cristo naquele momento ficou registrado para todos os tempos, para que possamos ver que Cristo não falha nem mesmo numa perplexidade como a que surgiu naquela ocasião.
WHITE, Ellen G. Cristo triunfante. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2002.
Gratidão pela saúde
Quantas vezes os que estão com saúde esquecem as maravilhosas bênçãos que lhes são continuamente concedidas dia a dia, ano após ano! Não rendem a Deus tributo de louvor por todos os Seus benefícios. Quando sobrevém a doença, porém, lembram-se de Deus. O forte desejo de restabelecer-se induz a fervorosa oração; e isto é direito.
Deus é nosso refúgio tanto na enfermidade quanto na saúde. Muitos, no entanto, não Lhe entregam seu caso; eles promovem a fraqueza e a doença preocupando-se consigo mesmos. Caso deixassem de afligir-se, e se erguessem acima da depressão e das sombras, mais certa seria a cura.
Devem lembrar-se com gratidão por quanto tempo gozaram a bênção da saúde; e, fosse essa preciosa graça a eles restituída, não deveriam esquecer que se acham sob nova obrigação para com seu Criador. Quando os dez leprosos foram curados, unicamente um volveu em busca de Jesus e deu-Lhe glória. Não sejamos nós como os inconsiderados nove, cujo coração não foi tocado pela misericórdia de Deus.
Ellen G. White. Conselhos sobre Saúde. p. 382.
A importância da insistência
Às vezes, a resposta às nossas orações vem imediatamente; outras vezes, temos que esperar pacientemente e continuar pleiteando com fervor pelas coisas de que necessitamos, sendo o nosso caso ilustrado pelo do importuno solicitador de pão. "Qual de vós terá um amigo e, se for procurá-lo à meia-noite [...]". Lucas 11:5. Essa lição significa mais do que podemos imaginar. Devemos insistir no pedido, mesmo que não percebamos a resposta imediata às nossas orações. "E Eu vos digo a vós: Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á; porque qualquer que pede recebe; e quem busca acha; e a quem bate, abrir-se-lhe-á." Lucas 11:9 e 10.
Necessitamos de graça, de iluminação divina, para que por meio do Espírito possamos saber como pedir em favor dessas coisas de que carecemos. Se nossas petições forem ditadas pelo Senhor, elas serão respondidas.
Há preciosas promessas nas Escrituras para os que esperam no Senhor. Todos desejamos uma resposta imediata às nossas orações, e somos tentados a desanimar-nos se a nossa súplica não é prontamente respondida. Todavia, minha experiência me tem ensinado que isso é um grande erro. A demora visa ao nosso proveito especial. Temos a oportunidade de verificar se nossa fé é verdadeira e sincera ou se inconstante como as ondas do mar. Devemos cingir-nos ao altar com as potentes cordas da fé e do amor, e permitir que a paciência realize a sua obra perfeita. A fé torna-se forte por meio do contínuo exercício. Essa espera não indica que em virtude de pedirmos saúde a Deus não tenhamos que fazer coisa alguma. Ao contrário, devemos fazer o melhor uso dos meios que o Senhor em Sua bondade providenciou para nós em nossas necessidades.
Conselhos sobre Saúde. Ellen G. White. p.381-382.
Paz
A paz de Cristo, a paz de Cristo - não a pode comprar o dinheiro, o talento brilhante não a pode obter, não pode consegui-la o intelecto; é dom de Deus. A religião de Cristo Como poderei fazer com que todos entendam sua grande perda caso deixem de pôr em prática os seus princípios na vida diária? A mansidão e humildade de Cristo é a força do cristão. Na verdade, é mais preciosa do que todas as coisas que o gênio pode criar ou a riqueza comprar. Dentre todas as coisas ambicionadas, acariciadas e cultivadas, nenhuma há de tanto valor aos olhos de Deus como um coração puro, uma disposição impregnada de gratidão e paz.
Se no coração existir a harmonia divina da verdade e do amor, ela se refletirá nas palavras e nos atos. O mais cuidadoso cultivo das boas maneiras exteriores e cortesias da vida não possui poder suficiente para fechar a porta a toda impaciência, crítica rude e palavra inconveniente. O espírito de genuína bondade deve habitar no coração. O amor comunica ao seu possuidor graça, boas maneiras e beleza de comportamento. O amor aformoseia o rosto e abranda a voz; refina e eleva o homem todo. Põe-no em harmonia com Deus, pois é um atributo celestial.
Para alcançar a cura
6 de outubro de 2011
A vida ao ar livre é boa para o corpo e a mente. É o remédio divino para a restauração da saúde. Ar puro, água potável, luz solar, as circunjacentes belezas da natureza são os Seus meios de restaurar o doente à saúde por processos naturais. Para o doente vale mais do que prata ou ouro estar à luz do Sol ou à sombra das árvores.[...]
No esforço feito para restaurar o doente à saúde, deve-se fazer uso das coisas belas da criação de Deus. O olhar as flores, colher os frutos maduros, escutar o alegre canto dos pássaros exerce um efeito estimulante peculiar sobre o sistema nervoso. Da vida ao ar livre adquirem os homens, mulheres e crianças o desejo de ser puros e inocentes. Mediante a influência das propriedades reanimadoras, revivificantes e comunicadoras de vida dos grandes recursos medicinais da natureza, as funções do corpo são fortalecidas, avivado o intelecto, a imaginação despertada, animado o espírito e a mente preparada para apreciar a beleza da Palavra de Deus.
Sob essas influências, combinadas com a influência do tratamento cuidadoso e o alimento saudável, o doente encontra a saúde. O passo vacilante recobra a sua elasticidade. Adquirem novamente os olhos o seu brilho. O desesperado torna-se esperançoso. Aquele que outrora apresentava um semblante abatido, mostra agora uma expressão de alegria. Os lamentosos tons da voz cedem lugar aos tons de contentamento. As palavras expressam a convicção: "Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia." Salmo 46:1. A esperança do cristão torna-se iluminada. A fé retorna.
São ouvidas as palavras: "Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque Tu estás comigo; a Tua vara e o Teu cajado me consolam." Salmo 23:4. "A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador." Lucas 1:46 e 47. "Dá vigor ao cansado e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor." Isaías 40:29. O reconhecimento da bondade de Deus em prover essas bênçãos revigora a mente. Deus Se acha muito próximo e Se sente satisfeito ao ver Seus dons apreciados.
Ellen G. White. Conselhos sobre saúde. p. 167.
Quem é Cristo?
Outro erro perigoso é a doutrina que nega a divindade de Cristo, pretendendo que Ele não tivera existência antes de Seu advento a este mundo. Esta teoria é recebida com favor por uma vasta classe que professa crer na Escritura Sagrada; diretamente contradiz, todavia, as mais compreensíveis declarações de nosso Salvador com respeito à Sua relação com o Pai, Seu caráter divino e Sua preexistência. Não pode ser entretida sem a mais injustificada violência às Escrituras. Não somente rebaixa as concepções do homem acerca da obra da redenção, mas solapa a fé na Bíblia como revelação de Deus. Ao mesmo tempo que isso a torna mais perigosa, torna-a também mais difícil de ser enfrentada. Se os homens rejeitam o testemunho das Escrituras inspiradas concernente à divindade de Cristo, é em vão arguir com eles sobre este ponto; pois nenhum argumento, por mais conclusivo, poderia convencê-los. “O homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.” I Coríntios 2:14. Pessoa alguma que alimente esse erro pode ter exato conceito do caráter ou missão de Cristo, nem do grande plano de Deus para a redenção do homem.
Ainda outro erro sutil e nocivo é a crença, que rapidamente se espalha, de que Satanás não existe como ser pessoal; de que este nome é empregado nas Escrituras meramente para representar os maus pensamentos e desejos do homem. O ensino tão extensamente exposto dos púlpitos populares, de que o segundo advento de Cristo é a Sua vinda a cada indivíduo por ocasião da morte, é um ardil para desviar a mente dos homens de Sua vinda pessoal nas nuvens do céu. [...]
Outrossim, ensina a sabedoria mundana que a oração não é essencial. Homens de Ciência pretendem que a oração não pode, na verdade, ser atendida; que isto seria uma violação da lei, um milagre, e que os milagres não existem. O Universo, dizem eles, é governado por leis fixas, e o próprio Deus nada faz contrário a essas leis. Assim representam a Deus governado por Suas próprias leis, como se a operação das leis divinas pudesse excluir a liberdade divina. Tal ensino se opõe ao testemunho das Escrituras. Não foram operados milagres por Cristo e por Seus apóstolos? O mesmo compassivo Salvador vive hoje, e está tão disposto a escutar a oração da fé, como quando andava visivelmente entre os homens. O natural coopera com o sobrenatural.
Faz parte do plano de Deus conceder-nos, em resposta à oração da fé, aquilo que Ele não outorgaria se o não pedíssemos assim.
Ellen G. White. O Grande Conflito. p. 525-526.
A Fonte da Vitalidade
O propósito de Deus, em relação aos Seus filhos, é que cresçam até à estatura perfeita de homens e mulheres em Cristo Jesus. Para o conseguir, cumpre que façam uso legítimo de toda faculdade do espírito, alma e corpo. Não devem desperdiçar nenhuma força mental nem física.
O assunto de como preservar a saúde é de importância capital. Estudando-o no temor de Deus, acharemos que o melhor para a nossa prosperidade, tanto física quanto espiritual, é observar regime alimentar simples. Estudemos pacientemente a questão. Necessitamos de sabedoria e bom critério, a fim de proceder sabiamente neste assunto. As leis da natureza não devem ser contrariadas, mas obedecidas.
[...] Fomos batizados em Cristo, e, se desempenharmos nossa parte em renunciar tudo que nos afeta desfavoravelmente, fazendo de nós o que não devemos ser, ser-nos-á concedida força para o crescimento em Cristo, que é a nossa cabeça viva, e veremos a salvação de Deus.
Somente quando dermos atenção inteligente aos princípios do viver saudável, seremos habilitados a ver os males que resultam do regime impróprio. Os que, depois de reconhecerem seus erros, tiverem coragem para reformar seus hábitos, hão de experimentar que o processo da reforma exige lutas e muita perseverança. Uma vez educados os gostos, porém, reconhecerão que o uso de alimentos que antes haviam considerado inofensivos, estivera, pouco a pouco, mas de modo seguro, lançando bases para a dispepsia e outras doenças.
A Fonte da Cura
O desejo de Deus para com toda criatura humana, exprime-se nas palavras: "Amado, desejo que te vá bem em todas as coisas e que tenhas saúde, assim como bem vai a tua alma." III João 2.
"É Ele que perdoa todas as tuas iniquidades e sara todas as tuas enfermidades; quem redime a tua vida da perdição e te coroa de benignidade e de misericórdia." Salmo 103:3 e 4. A Ciência do Bom Viver. Ellen G. White. págs. 112 e 113.
Milagre no mar da Galileia
Cristo Se retirara com os discípulos para um lugar isolado, mas breve foi interrompido esse período de tranquilo sossego. Os discípulos julgavam haver-se afastado para um lugar onde não seriam perturbados; mas assim que a multidão sentiu falta do divino Mestre, indagaram: "Onde está Ele?" Alguns dentre eles notaram a direção tomada por Cristo e Seus discípulos. Muitos foram por terra encontrá-los, enquanto outros os seguiram de barco através do lago. Estava próxima a Páscoa e de perto e de longe grupos de peregrinos, de viagem para Jerusalém, juntavam-se para ver Jesus. Outros se lhes reuniram, até que se achavam congregadas umas cinco mil pessoas, além de mulheres e crianças. Antes de Cristo chegar à praia, já uma multidão O estava aguardando. Mas Ele desembarcou sem ser por ela notado, passando algum tempo à parte com os discípulos.
Da encosta, contemplou Ele a ondulante multidão, e o Seu coração moveu de simpatia. Embora interrompido, prejudicado em Seu repouso, não ficou impaciente. Ao observar o povo que vinha, vinha sempre, viu uma necessidade ainda maior a lhe demandar a atenção. Teve compaixão deles, "porque eram como ovelhas que não têm pastor". Deixando Seu retiro, encontrou um lugar apropriado, onde os podia atender. Não recebiam nenhum auxílio dos sacerdotes e principais; mas as vivificantes águas da vida brotavam de Cristo, ao ensinar às turbas o caminho da salvação.
O povo escutava as palavras da vida, tão abundantemente brotadas dos lábios do Filho de Deus. Ouvia as graciosas palavras, tão simples e claras, que eram como o bálsamo de Gileade para sua alma. A cura de Sua mão divina trazia alegria e vida aos doentes, e conforto e saúde aos que padeciam de moléstias. O dia afigurava-se-lhes o Céu na Terra, e ficaram inteiramente inconscientes do tempo que fazia desde que tinham comido qualquer coisa [...].
Os discípulos, por fim, foram ter com Ele dizendo que, por amor do próprio povo, devia ele ser despedido. Muitos tinham vindo de longe, e nada haviam comido desde a manhã. Nas cidades e aldeias vizinhas poderiam comprar alimento. Mas Jesus disse: "Dai-lhes vós de comer"; e depois, voltando-Se para Filipe, perguntou: "Onde compraremos pão para estes comerem?". Disse para provar a fé do discípulo. Filipe olhou para o oceano de cabeças, e concluiu que seria impossível prover alimento para satisfazer a necessidade de tão numeroso povo. Respondeu que duzentos dinheiros de pão não seriam suficientes para se dividirem entre eles, de modo que cada um recebesse um pouco. Jesus indagou quanto alimento se encontraria entre a multidão. "Está aqui um rapaz", disse André, "que tem cinco pães de cevada e dois peixinhos; mas que é isto para tantos?" Jesus ordenou que os mesmos Lhe fossem trazidos. Pediu então aos discípulos que fizessem o povo assentar-se na relva, em grupos de cinquenta ou de cem, para manter a ordem, e todos poderem ver o que Ele estava para realizar. Feito isso, Jesus tomou os alimentos, "e olhando para o céu, abençoou-os, e partiu-os, e deu-os aos Seus discípulos para os porem diante da multidão". "E comeram todos, e ficaram fartos, e levantaram doze cestos de pedaços de pão e de peixe."
Aquele que ensinou ao povo o meio de conseguir a paz e a felicidade era tão solícito por suas necessidades temporais como pelas espirituais[...]. Cristo nunca operou um milagre, senão para satisfazer uma necessidade real, e todo milagre era de molde a dirigir o povo à árvore da vida, cujas folhas são para cura das nações. A simples refeição passada em torno, pela mão dos discípulos, encerra todo um tesouro e lições. Era um modesto artigo, o que se proporcionou; os peixes e os pães de cevada eram o alimento diário dos pescadores dos arredores do Mar da Galileia. Cristo poderia haver exibido diante do povo um rico banquete, mas a comida preparada para a mera satisfação do apetite não teria transmitido nenhuma lição para benefício deles. Jesus lhes ensinou nessa lição que as naturais provisões de Deus para o homem foram pervertidas. E nunca se deliciou alguém com os luxuosos banquetes preparados para satisfação do pervertido gosto, como esse povo fruiu o descanso e a simples refeição proporcionada por Cristo, tão longe de habitações humanas.
Ellen G. White. O Desejado de Todas as Nações. p. 365-368.
O poder da vontade
O poder da vontade não é estimado como devia ser. Permaneça a vontade desperta e devidamente dirigida, e ela comunicará energia a todo o ser, sendo maravilhoso auxiliar na manutenção da saúde. Também é uma potência no tratar a doença. Exercida na devida direção, dominaria a imaginação, e seria poderoso meio de resistir e vencer tanto a doença da mente quanto a do corpo. Pelo exercício da força de vontade no se colocar na justa relação para com a existência, o enfermo muito pode fazer para cooperar com os esforços médicos em favor de seu restabelecimento. Há milhares que, se quiserem, poderão recuperar a saúde. O Senhor não quer que estejam doentes. Deseja que sejam sadios e felizes, e devem dirigir a mente no sentido de ficar bons. Muitas vezes os inválidos podem resistir à doença, simplesmente recusando entregar-se às doenças e deixar-se ficar num estado de inatividade. Erguendo-se acima de suas dores e incômodos, empenhem-se em útil ocupação, adequada a suas forças. Por tal ocupação e o livre uso do ar e da luz do Sol, muito doente enfraquecido haveria de recuperar a saúde e as forças.
Ellen G. White. A Ciência do Bom Viver, p. 246.
O modo de Cristo curar
Ellen G. White
Deus proverá
Muitos que professam seguir a Cristo têm um coração ansioso e inquieto porque receiam confiar-se a Deus. Não se entregam completamente a Ele, porque temem as consequências que tal entrega possa implicar. Enquanto não fizerem essa entrega, não podem encontrar paz. Há muitos cujo coração está oprimido sob o peso de cuidados, porque procuram fazer como o mundo. Escolheram seu serviço, aceitaram suas perplexidades, adotaram seus costumes. Assim, seu caráter é deformado e sua vida torna-se fatigante. As preocupações contínuas esgotam as forças da vida. Nosso Senhor deseja que se libertem deste jugo de escravidão. Convida-os a aceitar o Seu jugo, dizendo: "O Meu jugo é suave, e o Meu fardo é leve." Mateus 11:30.
A inquietude é cega, e não pode discernir o futuro; mas Jesus vê o fim desde o princípio. Para cada dificuldade, tem já preparado um alívio: "Não negará bem algum aos que andam na retidão." Salmo 84:11. Nosso Pai celeste tem mil maneiras de nos prover as necessidades, das quais nada sabemos. Os que aceitam como princípio dar lugar supremo ao serviço de Deus verão desvanecidas as perplexidades e terão caminho plano diante de si.
"Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Porque, quando estou fraco, então, sou forte." II Coríntios 12:10.
Ellen G. White. Ciência do bom viver. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1997. p.480-481.
Ele é a paz
Jesus não suprimia da verdade uma palavra que fosse, mas sempre a proferia com amor. Em Seu convívio com o povo exercia o maior tato, dispensando-lhes atenta e bondosa consideração. Não era nunca rude; jamais pronunciava desnecessariamente uma palavra severa; nunca motivava dores desnecessárias a uma alma sensível. Não censurava as fraquezas humanas. Dizia a verdade, mas sempre com amor. Denunciava a hipocrisia, a incredulidade e a injustiça; mas o pranto transparecia em Sua voz quando proferia Suas fulminantes repreensões. Chorou sobre Jerusalém, a cidade que amava, e que recusava recebê-Lo a Ele que era o caminho, a verdade e a vida. Haviam-nO rejeitado, a Ele que era o Salvador, mas olhava-os com ternura e compaixão. Sua vida foi de abnegação e solícito cuidado pelos outros. Toda pessoa era preciosa aos Seus olhos. Se bem que sempre Se conduzisse com divina dignidade, inclinava-Se com a mais terna simpatia a cada membro da família de Deus.[...]. Tal é o caráter de Cristo, revelado em Sua vida. Tal é também o caráter de Deus. É do coração do Pai que as torrentes da compaixão divina, manifestas em Cristo, fluem para os filhos dos homens. Jesus, o terno, compassivo Salvador, era Deus manifestado na carne. I Timóteo 3:16.
Ellen G. White. Caminho a Cristo. p.12.
O Amor de Cristo um Poder Vitalizante
Quando o evangelho é recebido em sua pureza e poder, é uma cura para as doenças originadas pelo pecado. O Sol da Justiça ergue-Se "trazendo salvação nas Suas asas". Malaquias 4:2. Todos os recursos do mundo não podem curar um coração quebrantado, nem comunicar paz de espírito, nem remover o cuidado, nem banir a enfermidade. A fama, o engenho, o talento - são todos impotentes para alegrar um coração dolorido ou restaurar uma vida arruinada. A vida de Deus na alma, eis a única esperança do homem.
O amor difundido por Cristo por todo o ser é um poder vitalizante. Todo órgão vital - o cérebro, o coração, os nervos - esse amor toca, transmitindo cura. Por ele são despertadas para a atividade as mais altas energias do ser. Liberta a alma da culpa e da dor, da ansiedade e do cuidado que consomem as forças vitais. Vêm com ele serenidade e compostura. Implanta na alma uma alegria que coisa alguma terrestre pode destruir - a alegria do Espírito Santo - alegria que comunica saúde e vida. A Ciência do Bom Viver, pág. 115.
Segurança, força e paz
Não devemos permitir que o futuro, com seus difíceis problemas, suas não satisfatórias perspectivas, façam nosso coração desfalecer, tremer-nos os joelhos, pender-nos as mãos. “... Se apodere da Minha força”, diz o Poderoso, “e faça paz comigo; sim, que faça paz comigo.” Isaías 27:5. Os que submetem a vida a Sua direção e a Seu serviço, jamais se verão colocados numa posição para a qual Ele não haja tomado providências. Seja qual for nossa situação, se somos cumpridores de Sua Palavra, temos um Guia a nos dirigir o caminho, seja qual for nossa perplexidade, temos um seguro Conselheiro; seja qual for nossa tristeza, perda ou solidão, possuímos um Amigo cheio de compassivo interesse.
Se, em nossa ignorância, damos passos em falso, nosso Salvador não nos abandona. Nunca precisamos sentir que nos achamos sós. Temos anjos por companheiros. O Consolador que Cristo nos prometeu enviar em Seu nome permanece conosco. No caminho que conduz à cidade de Deus não há dificuldades que os que nEle confiam não possam vencer. Não existem perigos de que não lhes seja possível escapar. Não há uma tristeza, uma ofensa, uma fraqueza humana para a qual não haja Ele provido o remédio.
Ninguém tem necessidade de se abandonar ao desânimo e desespero [...]. Mas há para vós esperança em Cristo. Deus não nos manda vencer em nossas próprias forças. Pede-nos que nos acheguemos bem estreitamente a Ele. Sejam quais forem as dificuldades sob que labutemos, que nos façam desgastar o corpo e a alma, Ele está à espera de nos libertar.
Aquele que tomou sobre Si a humanidade sabe compadecer-Se dos sofrimentos dela. Cristo não só conhece cada pessoa, suas necessidades e provações particulares, mas também sabe todas as circunstâncias que atritam e desconcertam o espírito. Sua mão se estende em piedosa ternura a todo filho em sofrimento. Os que mais sofrem, mais simpatia e piedade dEle recebem. Comove-Se com o sentimento de nossas enfermidades, e deseja que Lhe lancemos aos pés as perplexidades e aflições, deixando-as ali.
“E a paz de Deus, para a qual também fostes chamados em um corpo, domine em vossos corações; e sede agradecidos. A palavra de Cristo habite em vós abundantemente. ... E, quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei tudo em nome do Senhor Jesus.” Colossenses 3:15-17.
Ellen G. White. A Ciência do Bom Viver.
O Médico dos médicos
Diz a Escritura que os homens devem "orar sempre e nunca desfalecer" (Lucas 18:1); e, se há um tempo em que eles sintam sua necessidade de orar, é quando lhes faltam as forças, e a própria vida lhes parece fugir. Freqüentemente os que estão com saúde esquecem as maravilhosas misericórdias a eles feitas continuadamente, dia após dia, ano após ano, e não rendem a Deus tributo e louvor por Seus benefícios. Ao sobrevir a doença, porém, Ele é lembrado. Ao faltarem as forças humanas, sentem os homens a necessidade do auxílio divino. E nunca o nosso misericordioso Deus Se afasta da alma que para Ele em sinceridade se volve em busca de auxílio. Ele é nosso refúgio na enfermidade assim como na saúde.
"Como um pai se compadece de seus filhos,
Assim o Senhor Se compadece daqueles que O temem.
Pois Ele conhece a nossa estrutura;
Lembra-Se de que somos pó." Salmo 103:13 e 14.
"Por causa do seu caminho de transgressão
E por causa das suas iniqüidades", os homens "são afligidos.
A sua alma aborreceu toda comida,
E chegaram até às portas da morte." Salmo 107:17 e 18.
"Então, clamaram ao Senhor na sua angústia,
E Ele os livrou das suas necessidades.
Enviou a Sua palavra, e os sarou,
E os livrou da sua destruição." Salmo 107:19 e 20.
Deus está hoje tão desejoso de restabelecer os doentes como quando o Espírito Santo proferiu estas palavras por intermédio do salmista. E Cristo é agora o mesmo compassivo médico que era durante Seu ministério terrestre. NEle há bálsamo curativo para toda doença, poder restaurador para toda enfermidade.
Ellen G. White. A Ciência do Bom Viver. 8. ed. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1997. p.51-54.
Com a Natureza e com Deus
Todavia, teve uma vida saudável. Física bem como espiritualmente, Ele era representado pelo cordeiro sacrifical, "imaculado e incontaminado". I Pedro 1:19. No corpo e na alma, era um exemplo do que Deus designava que fosse toda a humanidade por meio da obediência a Suas leis. Quando se olhava para Jesus, via-se um rosto em que a divina compaixão se misturava com um poder consciente. Ele parecia circundado de uma atmosfera de vida espiritual. Suas maneiras eram suaves e despretensiosas, mas Ele impressionava as pessoas com um senso de poder que, embora oculto, não podia ser inteiramente dissimulado.[...]
Ellen G. White. A Ciência do Bom Viver. 8. ed. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1997. p.51-54.